Olá pessoal, trazendo para o novo site um tópico que começou a render uma boa discussão no grupo de email. Trabalho em uma escola do Rio e estamos estruturando uma área de Tecnologias Criativas englobando programação, fabricação e narrativas digitais. Considero essa terceira vertente do tripé muito importante, pois é uma parte essencial das novas formas de aprendizado mais ativas saber pesquisar, organizar e criar conteúdo, documentar o processo de aprendizado e apresentar seus conhecimentos para uma audiência real. Na nossa visão essa área engloba toda e qualquer forma de narrativa com ferramentas digitais, de apresentações interativas a sites, video móvel, animações, mapas interativos, linhas do tempo, infográficos dinâmicos e outras formas de contar histórias e apresentar conteúdo. E, pelo que vejo, as escolas brasileiras ainda precisam avançar muito nesse aspecto.
Esse trabalho de narrativas tem elementos de pesquisa, jornalismo, storytelling, UX, design; envolve apropriar-se de um conteúdo, escolher os aspectos relevantes para explicá-lo e o melhor formato para tal. Apesar de não gerar um artefato físico é mão na massa, colaborativo, tecnológico, multidisciplinar e absolutamente criativo.
Sou designer com experiência de muitos anos na área editorial (news design), e há dois anos participo de um grupo que visa formar mulheres para que trabalhem com ferramentas de ponta no jornalismo digital, através de mentoria e “mediathons”, o chicaspoderosas.org. Venho tentando montar um projeto para capacitar professores da educação básica nesse mesmo modelo, fazendo com que se apropriem dessas novas ferramentas.
A democratização da tecnologia é veloz. Vários softwares utilizados pelos profissionais de mídia são abertos e acessíveis, e cada vez mais existem recursos online simples e gratuitos para criação de conteúdo.
Convido os interessados em formar alunos-autores a trocar ideias por aqui.