Pessoal, obrigada por compartilhar os exemplos dos programas que vocês estão desenvolvendo. A riqueza da Rede fica evidente com tanta diversidade!
Ainda pensando em uma atividade de aprendizagem criativa de longa duração, tem exemplos específicos de como elabora e sustenta o desenvolvimento do tema por vários meses?
Bom dia,
Caso seja de seu interesse, segue o link do projeto Clube do Bit desenvolvido em Uberaba - MG
Abraços.
Obrigada por compartilhar, @Alexandre_Pelotas_RS
O projeto continua? Os alunos das séries iniciais agora são produtores de objetos? Tem exemplos de integração com as matérias e projetos da sala de aula?
Olá, boa noite.
O projeto funcionou por dois anos em Uberaba.
Um bom exemplo de integração com a sala de aula foi o trabalho que denominamos “Pequenos Leitores, Grandes Escritores” - veja detalhes em https://alexandre-bastos-ra.wixsite.com/eventos-divertidos/copia-projetos
No inicio deste ano mudei aqui para Pelotas - RS e perdi contato com a escola Municipal Ricardo Misson, onde eu desenvolvia o projeto.
Lindo o projeto @Alexandre_Pelotas_RS . Obrigada por compartilhar!
São exemplos assim que estamos procurando, principalmente nas séries finais do EF e EM em que a atividade mão na massa é um dos meios de explorar questões complexas e construir novos conhecimentos no decorrer das iterações.
Olá Ann, implementamos o componente curricular Cotidiano em Questão - Ciências Humanas, Ciências da Natureza e Cultura Maker do 6º ao 8º ano do Ensino Fundamental , no horário regular de aulas.
Nós aqui Colégio Rio Branco em São Paulo, desenvolvemos, nas duas Unidades, desde 2018 um componente curricular, denominado Cotidiano em Questão do 6º ao 8º ano do Ensino Fundamental que, como o próprio nome diz, procura investigar o cotidiano sob três perspectivas: Ciências Humanas, Ciências da Natureza e Cultura Maker. Concebido, planejado e implementado por professores dessas três áreas, traz temas ligados à sustentabilidade, empreendedorismo e direitos humanos.
Para desenvolver a proposta, foram escolhidos professores talentosos de História, Geografia, Biologia, Física, Química e Tecnologia que, motivados pelos desafios, poderiam contribuir para o desenvolvimento e implementação do novo componente.
A frequência é de duas aulas semanais, sendo que, a cada ciclo, as turmas têm aula com um professor de cada uma dessas áreas: Ciências Humanas, Ciências da Natureza e Cultura Maker. O quarto ciclo é chamado de Síntese em que os alunos podem escolher por qual/quais vies/vieses abordar.
Tem sido uma experiência muito enriquecedora para todos nós. Estamos neste ano, fazendo ensaios com rubricas para aprimorar nosso processo de avaliação.
Parabéns pela iniciativa.
Como vocês têm mensurado os resultados?
Este componente curricular fêz parte de um conjunto de inovações que implantamos em nosso currículo desde o ano passado. O Objetivo inicial especificamente falando do CoQuest é que fosse algo que fizesse parte do horário regular de aulas. O segundo é que tivesse relação com o conhecimento escolar e uma visão interdisciplinar. Terceiro elemento é que durante o ano letivo os alunos explorariam os três vieses para realizar o que chamamos de sínteses. Embora tenhamos muito a aprender ainda, estes elementos se concretizaram e estamos no segundo ano de implantação. O que estamos buscando agora são indicadores de aprendizagem de conhecimentos e queremos evoluir com referências também quanto ao pensamento computacional. Ano passado os professores foram convidados a escrever um livro sobre suas práticas e um dos artigos contempla este trabalho. Caso seja de interesse , podemos compartilhá-lo. Trabalhamos muito a ideia de cultura maker, tendo o espaço maker como uma consequência . Ressignificamos os espaços da escola a partir das experiências vividas, também no CoQuest . A busca de práticas que “transbordassem” a sala de aula, ocupando espaços como corredores, pátios, rampas, jardins, trazia para o currículo a vivência em ambientes flexíveis de aprendizagem, dentro e fora da escola. Flexíveis porque a própria sala de aula pode ter diferentes organizações espaciais e acolher diferentes práticas pedagógicas e porque diversos ambientes, presenciais e virtuais, podem se configurar em sala de aula, entendida aqui no seu sentido mais amplo. Estamos trabalhando, Oscar. Muitos desafios, mas muitas conquistas.
Olá Ann,
Estou acertando detalhes para iniciar um trabalho similar aqui em Pelotas-RS, onde alunos do primeiro ciclo do fundamental irão eleger um livro para ser lido e depois criado um storyboard que contará de forma visual que o aluno entendeu de sua leitura. Em paralelo a leitura do livro os alunos terão aulas de SCRATCH para usar os desenhos produzidos na criação de uma versão animada do storyboard. Este trabalho deve ser desenvolvido durante o segundo semestre de 2019.
Olá @EstherCarvalho Muito rica essa iniciativa envolvendo professores de várias áreas e que mobiliza a escola inteira. Os 3 objetivos são desafiadores! Tenho muito interesse, se poder compartilhar material descritivo sobre o projeto, agradeço.